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quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Réu levanta suspeitas contra noiva de promotor assassinado em Itaíba


Em interrogatório que acontece durante o julgamento dos acusados da morte do promotor Thiago Faria Soares, o réu José Maria Rosendo, apontado como o mandante do crime, negou qualquer envolvimento no assassinato. Ele voltou a levantar suspeitas contra Mysheva Martins, noiva da vítima, assassinada em Itaíba, no Agreste, em 2013. O depoimento foi feito nesta quarta-feira (26), terceiro dia de sessões no Fórum Artur Marinho, na sede da Justiça Federal, na Zona Oeste do Recife.
No depoimento, o réu também admitiu desavenças com a família Martins e citou que um ex-namorado de Mysheva teria sido traído e poderia ter motivos para cometer o crime. As duas hipóteses foram descartadas na investigação da Polícia Federal.
Zé Maria Rosendo se disse inocente. “Eu estou sendo julgado. Quero ser absolvido e solto. Mas o que eu mais queria é que houvesse justiça. Se eu for condenado ou absolvido, haverá impunidade. Queria muito que houvesse outras investigações para que o verdadeiro mandante e o verdadeiro culpado fossem presos. Estamos pagando por uma coisa que nenhum da gente deve”, afirmou.
Ele respondeu a questionamentos da acusação. Enquanto José Maria falava no tribunal do júri, os outros dois réus aguardavam do lado de fora. Eles serão interrogados em seguida.
Zé Maria de Mané Pedo, como é conhecido, admitiu que tinha uma rivalidade com o pai de Mysheva Martins, desde 1984, mas que nunca tentou contra a vida de nenhum familiar deles.
Ele disse que explorava três fontes de água na Fazenda Nova, onde vivia desde 2007, e que ganhava entre R$ 150 e R$ 200 por cada frete que fazia entregando água em seu carro-pipa.
Zé Maria também declarou que não queria sair da Fazenda Nova, mas garantiu que não ofereceu resistência. “Eu não vou dizer que eu queria sair, porque eu estava morando ali. Eu não vou dizer que achei bom. Mas não tive resistência nenhuma. É porque os advogados tinham entrado com recurso”, ponderou.

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