manifestação
Intervenção artística no Centro do Recife questiona o poder e a violência
Os 42 manifestantes estão vestidos com roupas de executivos, cobertos de lama e de olhos vendados
Do JC Online
Com informações da repórter Bruna Cabral
Foto: Bobby Fabysak/JC Imagem
Um protesto em forma de
intervenção artística intrigou os recifenses na tarde desta
segunda-feira (19). Um grupo de 42 pessoas segue em caminhada pela
cidade com roupas de executivos, cobertos de lama e de olhos vendados.
Muitas pessoas param para observar, sem entender o que está acontecendo.
Os manifestantes questionam o poder e a violência.
O ato é realizado pelo grupo Desvio
Coletivo, que já realizou intervenções pelo Brasil e fora. O grupo é
composto por oito pessoas. Os outros 34 manifestantes são recifenses que
participaram das oficinas ministradas pelo grupo no Palco Giratório.
A intervenção começou pouco antes das
15h. O grupo já parou em frente a Assembleia Legislativa de Pernambuco
(Alepe). Lá, eles jogaram as bolsas no chão. Depois, seguiram para o
Palácio do Campo das Princesas, onde também jogaram as bolsas no chão e
ficaram de costas.
O terceiro prédio foi o do Tribunal de
Justiça. Neste lugar, os manifestantes fizeram gestos de torcidas
organizadas e também gestos obscenos. Eles questionam o poder e a
violência nesta intervenção.
A previsão do grupo é caminhar por três
horas e meia, parando sempre em prédios de poder. No Marco Zero, os
manifestantes se dividiram em grupos menores, realizando atos distintos.
De lá, eles pegam um catamarã e continuam com a intervenção.
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