"Meu objetivo foi fazer justiça. Existe uma Lei Federal que determina que todas as Datas Magnas são feriado estadual. Pernambuco é o único Estado brasileiro que não tinha decretado esse feriado. A gente entende que só com uma providência dessa as pessoas vão começar a despertar para a importância do que foi a revolução de 1817. Enquanto ela ficar na coisa do dia a dia, as pessoas não vão despertar para isso", explicou Terezinha Nunes (PSDB), autora do projeto, ao lado do deputado Isaltino Nascimento (PSB).
Terezinha também foi à deputada que propôs a criação da Data Magna, em 2007. Dois anos depois, uma proposta de Antônio Moraes (PSDB) transferiu a comemoração para o primeiro domingo de março. Na CCJ, o tucano foi o único a se manifestar contrário ao feriado no dia 6, pelo impacto que o dia a menos de trabalho pode ter na economia e no comércio. Romário Dias (PSD), que foi relator do texto, era inicialmente contra, mas foi convencido de que o feriado é importante.
"A gente teve a ideia de propor esse feriado exatamente para quebrar esse imobilismo de Pernambuco em relação à sua história. A revolução de 1817 foi o maior movimento da independência e o Brasil não conhece porque os pernambucanos também não conhecem", justificou Terezinha.
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