Se for cassado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a partir do dia 6, o presidente Michel Temer (PMDB) já definiu uma estratégia para dificultar sua saída do Planalto. Os cálculos dos aliados traçam a possibilidade de ainda continuar no cargo por 120 dias ou quatro meses.
De acordo com o jornal O Globo, o primeiro passo foi tentar devolver ao Ministério da Justiça o status perdido, com a escolha do jurista Torquato Jardim para comandar a Pasta. Por possuir boa relação no campo jurídico, Torquato poderia ajudar na interlocução. Em caso de cassação da chapa vencedora da eleição de 2014 e do mandato do presidente, Temer ganharia tempo com vários recursos e contaria com uma demora na decisão de chamar eleições indiretas.
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