Provocado pelo relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito das Faculdades Irregulares da Assembleia, que recomendou o indiciamento de 17 instituições e de 19 pessoas pelo oferecimento irregular de cursos superiores em Pernambuco, o Ministério da Educação (MEC) apurou as denúncias e concluiu que há evidências de comércio de diplomas universitários no Estado. Um parecer preliminar da pasta foi apresentado nesta segunda (6), em audiência pública da Comissão de Educação, pelo deputado Rodrigo Novaes (PSD), que presidiu a CPI.
Redigido pela deputada Teresa Leitão (PT), o relatório do colegiado – divulgado em junho de 2016 – identificou práticas irregulares, como a oferta de cursos de extensão disfarçados de graduação e de cursos superiores por instituições não credenciadas pelo MEC. “A CPI levantou a possibilidade de haver venda de diplomas, mas esse crime só foi constatado nas investigações do MEC”, destacou a parlamentar, que também preside a Comissão de Educação.
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