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segunda-feira, 24 de julho de 2017

Ensino Médio será ponte para o mercado

O novo ensino médio carrega em seu DNA um modelo que vai tornar a escola brasileira mais atraente e conectada com o que de melhor é feito no restante do mundo. A Lei Federal 13.415/2017, sancionada pelo presidente Michel Temer em fevereiro deste ano após a reforma proposta pelo Ministério da Educação (MEC) em 2016, deu o norte de mudanças que, antes mesmo de implantadas, já são aprovadas por 72% da população brasileira, conforme pesquisa do Ibope.
O sistema de ensino passará por uma reconfiguração necessária. Sairá de cena uma grade curricular com 13 disciplinas obrigatórias e que não leva em conta as individualidades dos projetos de vida dos estudantes. Passará a vigorar, no 2º ano do ensino médio, uma grade mais flexível, em que o aluno vai poder se aprofundar em conteúdos que farão a diferença na área em que pretende atuar. Para tanto, uma parte do ensino médio será dedicada àquilo que é comum para a formação geral do aluno (Base Nacional Comum Curricular) e a outra parte será a flexibilização, quando os alunos poderão optar pela área de conhecimento de sua preferência ou área de formação técnica.
Um exemplo do que isso representa é a situação de uma pessoa que queira estudar Medicina quando ingressar na universidade. Nos atuais três anos do ensino médio, ele tem de cursar na escola as mesmas disciplinas que um aluno que esteja interessado em seguir carreira em Engenharia ou Pedagogia, que têm necessidades de conhecimentos específicos bem diferentes. No novo ensino médio, isso vai ser diferente. Quem quer ser médico vai poder se aprofundar, desde os últimos anos de escola, nos conteúdos mais voltados às ciências da natureza, por exemplo, e quem quer ser pedagogo, nas ciências humanas. Mas, vale lembrar: Língua Portuguesa e Matemática permanecerão como disciplinas obrigatórias para todos os estudantes, e a Língua Inglesa, que era opcional, passará a ser um item fixo da grade curricular desde o 6º ano do Ensino Fundamental.

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