A equipe fazia rondas na área do bairro da Cabanga e, por volta das 4h30, os militares foram chamados por pessoas que tentavam ajudar a mulher. Como não havia tempo para levar a futura mãe para a maternidade, o procedimento foi feito no local, uma casa localizada em uma comunidade de baixa renda.
O sargento Alexandre Simão contou que ele e o colega, o soldado Marcílio, chegaram à residência e encontraram a mulher, de cerca de 20 anos, em cima da cama, com a criança ao lado. “A bebê estava melada de sangue, com a placenta e o cordão umbilical. Ajudamos a mulher e colocamos as duas na viatura”, afirmou.
Segundo o sargento, a equipe também teve que tranquilizar as pessoas da comunidade. “Os parentes estavam muito aflitos. A gente chegou para acalmar a situação”, lembrou.
“Normalmente, policial militar se envolve em ocorrências com morte. Acompanhar o surgimento de uma vida, como foi desta vez, é muito bonito”
Para Simão, ajudar no parto foi uma missão gratificante. “A gente está acostumado com problemas. Normalmente, policial militar se envolve em ocorrências com morte. Acompanhar o surgimento de uma vida, como foi desta vez, é muito bonito”, destacou.
Depois de ajudar a mulher a dar à luz, os militares levaram mãe e filha para o Instituto de Medicina Integral Fernando Figueira (Imip), na área central do Recife. “A gente já ligou para a mãe da criança e marcou para levar um presente a fazer uma visita amanhã. Hoje, não posso, pois ainda estou trabalhando”, disse o militar.
Por meio de nota, a assessoria do Imip informou que mãe e filha, que nasceu com 3,49 kg, deram entrada na unidade às 05h05 desta segunda (24). “Ambas receberam atendimento, de acordo com protocolo estabelecido pela Instituição. Apresentando um quadro clínico estável e satisfatório, elas se encontram em recuperação na enfermaria de pós-parto do Hospital Geral de Pediatria HGP”, finaliza o texto. (G1)
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